segunda-feira, 17 de maio de 2010

Colégio Graphein: 20 anos de experiência e dedicação



O Colégio Graphein agradece e parabeniza a todos os profissionais, e parceiros, que colaboraram nestes mais de 20 anos de história e dedicação. Com olhar diferenciado, conseguimos alavancar os sonhos de muitas famílias.

A trajetória escolar de nossos alunos depende de um trabalho conjunto, entre: família, profissional e escola.

É com a base de profissionais capacitados que alcançamos grandes resultados.

Em duas décadas de existência, passaram por nosso colégio muitos alunos, cada qual com seu diferencial e suas necessidades singulares, com vontade de aprender e ser compreendido. Acolhemos com carinho nossos alunos e vibramos com os progressos e etapas alcançadas. Toda dedicação não seria valida, sem o suporte dos profissionais que atendem aos alunos do colégio.

“O Colégio para mim é um porto seguro. Não sabia que existia um lugar onde havia uma forma diferente de aprender. O colégio abraçou meu filho com amor, com respeito que até hoje me emociona. Lá dentro ele não é um número, um caso, ele é um ser humano, respeitado e amado. Quando entrou no colégio era uma criança com imensa baixa auto-estima, se isolava, repetia com frequência, não conseguia fazer nada, chorava muito, andava de um lado para o outro falando sozinho e toda sua parte pedagógica estava comprometida. Em apenas oito meses, tenho um novo filho. O Graphein é uma grande família. Sinto que a grande meta do Colégio é de devolver às crianças a chance de serem felizes”. Mãe de aluno.

Exemplos como esse, simbolizam não somente o ideal do Colégio Graphein, mas também, o reconhecimento de um trabalho comprometido com o processo de educação singular de cada aluno.

Outra conquista do colégio, foi em 2009, quando o diretor Josef Vaimboim e o aluno Giulio Cavalca, oito anos, participaram do programa Happy Hour da GNT, com Astrid Fontenelle e Fred Lessa.

Durante a entrevista, Josef explicou quais os projetos usados com os alunos, sendo esses: desenvolver um projeto singular, visando à forma de aprender de cada aluno.

Nilo Cavalca, pai do aluno Giulio, relatou como foi à infância do filho e os preconceitos sofridos até encontrar um colégio que realmente entendesse e soubesse ensinar. Hoje, Giulio cursa na 1º ano, e se desenvolve normalmente como todas as crianças de sua idade.

Confira a matéria na integra, através do link: http://www.youtube.com/watch?v=euNv1uo-PS8&aia=true

O Colégio Graphein, nesses vinte anos, diferenciou-se dos demais colégios, no que se refere às singularidades, proporcionando aos alunos que procuram um olhar diferenciado.

Equipe Graphein.

Oficina de papel reciclado



Estudantes do curso de Qualificação Profissional, participam da oficina da APOIE que tem por objetivo promover curso de papel reciclado orientado por instrutor e com a participação direta dos aprendizes. A vivência é uma oportunidade para o aprendizado da técnica de confecção do papel artesanal e um momento de integração dos aprendizes com a comunidade.

A reciclagem do papel pode ser feita artesanalmente ou em grandes indústrias, sendo um processo que conquista cada vez mais espaço – visto que as questões ambientais vêm sendo tema do nosso dia-a-dia.

Para tal fim, gera-se menos poluição, e água e energia são mais poupados, além de um número considerável de árvores. Assim, a reciclagem de papel é uma boa alternativa para o que diz respeito à sustentabilidade, embora não deva ser a única opção para tal, pelos motivos citados. Vale lembrar que poluição e gasto de energia e de água nulos valem mais, ecologicamente falando, do que apenas reduzir estas taxas.

Camila D Amico
Coord. Pedagógica


O teatro como mais uma ferramenta de ensino-aprendizagem



As possibilidades do teatro como um instrumento pedagógico são muito conhecidas. O teatro educativo, teatro na educação, ou ainda, teatro pedagógico, consiste em trazer para o espaço escolar as técnicas do teatro e aplicá-las na comunicação do conhecimento.

Na escola, esteja o aluno como espectador, ator ou autor, o teatro é um poderoso instrumento para gravar na sua memória um determinado tema, ou para simplesmente, leva-lo, através de um impacto emocional, do lúdico, a refletir sobre valores morais.

O teatro tem como objetivo principal a representação com o caráter de lazer, de diversão. Entretanto ele não fica só aí.

É por isso que o teatro tem um papel de extrema importância, pois ele irá permitir aos alunos uma enorme diversidade de aprendizados, tais como: a socialização, a criatividade, a memorização, a coordenação, o vocabulário, a concentração, entre outros.

Foi pensando nisso, que levamos nossos estudantes a assistirem a peça "Peter Pan" no mês de março. As atividades pedagógicas focaram duas etapas: pré-visita e pós-visita, entre elas: jogo da memória, jogos interativos, produções textuais, etc.

Camila D Amico
Coord. Pedagógica

Feira Literária



O contato de crianças e jovens com uma grande variedade de livros lhes desperta a curiosidade intelectual e o gosto pela leitura.

A Feira Literária do Colégio Graphein permitiu aos alunos, professores e familiares, um contato próximo com as diferentes obras e maior oportunidade de escolha.

Os estudantes contribuíram, e muito, para a realização deste evento, em diversas atividades produziram conteúdos que foram expostos na feira do livro, como: exposições dos textos produzidos em sala de aula, participação de oficinas culturais, e também, adquiriram paradidáticos.

Uma manhã instigante e produtiva.

Agradecemos a todos que colaboraram para o SUCESSO LITERÁRIO!


"Transforme as visitas à livraria e à biblioteca em programa regular para a família".


Camila D Amico
Coord. Pedagógica


A arte de encadernar



Alunos da Qualificação Profissional estão realizando um curso que tem por objetivo principal sensibilizar os participantes para a atividade de encadernação e na tentativa de inseri-los no mercado de trabalho. Oferecendo condições de identificar os vários tipos de encadernação comercial e executá-las corretamente, aprendendo, na prática como encadernar qualquer tipo de livro.

Entre os objetivos específicos, estão: aprender a encadernar, criteriosamente, sem prejuízo ao suporte do conteúdo e ensinar aos alunos a confeccionar a capa adequada para cada livro, salientando a importância do relacionamento harmonioso entre capa e conteúdo.

Camila D Amico
Coord. Pedagógica



Feira do Livro - Dia 27 de Março

Dia mundial da Água - 22 de Março



Saiba como ajudar a preservar esse elemento essencial à vida



Por Mônica Vitória



Você chega em casa, solta a bolsa, lava as mãos, abre a geladeira e mata a sede com um refrescante copo d´agua. A caminho do banho, dá um alô para as queridas plantas e constata que estão precisando ser regadas. Isso você fará com prazer, já a louça esperando na pia e as roupas de molho na máquina de lavar, ih, melhor esperar a diarista cuidar dessa parte amanhã. Muito bem. Agora faça uma pausa e volte ao começo da matéria. Entre em casa novamente e imagine o seu mundo sem água. Não dá sequer para conceber a idéia, não é mesmo? Segundo especialistas, se não começarmos a cuidar das reservas de água do planeta já, ficarmos sem esse precioso líquido é exatamente o que vai acontecer.

Dia 22 de março é a data escolhida pela Organização das Nações Unidas para celebrar o Dia Mundial da Água. Mais do que uma comemoração, é um momento para conscientizar a população do planeta a respeito dos problemas relativos à escassez deste elemento indispensável à vida. Cerca de dois terços do corpo humano são constituídos de água, assim como a superfície terrestre, que tem dois terços de sua composição líquida. É o elemento que melhor simboliza a essência humana. No entanto, embora a Terra seja conhecida como o "planeta azul", a água disponível para consumo não é tão abundante como se pode imaginar.

“Embaixo do solo brasileiro encontra-se 97% da água potável subterrânea em estado líquido do planeta.”

Aproximadamente 97% da água do planeta é salgada. Pouco mais de 2% é doce, mas não está disponível à população, pois encontra-se na forma sólida, em geleiras, calotas polares e neves eternas. Sobra menos de 1% - na verdade, cerca de 0,3% apenas - de água potável para o uso, em rios, lagos e reservatórios subterrâneos. Além disso, menos de 1% dessa água doce disponível provém de fontes consideradas renováveis. "O risco da falta de água é um fato. O homem está cada vez mais se concentrando em cidades - 82% da população brasileira vive em áreas urbanas. Isto gera uma demanda excessiva por água", afirma o engenheiro e ambientalista David Zee, professor do Departamento de Oceanografia e Hidrologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

A situação é grave no mundo inteiro (especialmente no Oriente Médio, que conta com pouquíssimos recursos), mas podemos dizer que o Brasil é privilegiado. O país conta com cerca de 12% da concentração mundial de água doce e, segundo a Unesco/ONU, possui o maior volume de água doce renovável, com mais 6.220 bilhões de metros cúbicos a serem aproveitados. Embaixo do solo brasileiro encontra-se 97% da água potável subterrânea em estado líquido do planeta. "O Brasil é uma das grandes reservas hídricas do mundo, mas a maior parte da água potável está no Norte e no Nordeste, enquanto a população se concentra nas regiões Sul e Sudeste do país. A demanda é desproporcional", compara David Zee.


Fonte: Site Bolsa de Mulher -

Calendário Gripe Suína


Dia Internacional da Mulher


quarta-feira, 3 de março de 2010

Graphein Folia

O mês de fevereiro começou animado no Colégio Graphein, todas as salas se prepararam para o baile de carnaval, que ocorreu no dia 12.


Cada professor trabalhou durante a semana com os alunos atividades envolvendo a temática cultural do carnaval, explicando e mostrando aos alunos o sentido histórico desta data comemorativa. Nas aulas, o clima era de muita pesquisa e discussão. Todos buscaram enriquecer seu repertório cultural.


Entre outros temas escolhidos, abordamos: ritmos musicais, histórias cantadas nos sambas enredos, o carnaval de Veneza, o surgimento do baile de máscaras e as tradicionais brincadeiras de rua.


Os alunos também participaram das oficinas artísticas, onde desenvolveram seus próprios abadás e pinturas de máscaras.



terça-feira, 2 de março de 2010

ENEM: Pedido de certificação deve ser feito até 31 de março

Correio Braziliense, 17/02/2010 - Brasília DF Pedido de certificação deve ser feito até 31 de março Ascom Inep

O candidato que fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009 em busca do certificado de conclusão do ensino médio deve pedir o documento até 31 de março, pela internet.

Para ter direito ao certificado, o interessado deve ter 18 anos ou mais na data da realização do Enem, além de ter atingido o mínimo de 400 pontos em cada uma das áreas de conhecimento e o mínimo de 500 na redação. Para a área de linguagens, códigos e suas tecnologias, o interessado precisa obter o mínimo de 400 pontos na prova objetiva e, adicionalmente, o
mínimo de 500 na redação.


A emissão dos certificados é de competência das secretarias estaduais e municipais de educação.

Cada uma delas definirá os procedimentos que julgarem convenientes para a certificação, com base nas notas do Enem.

Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia também podem emitir os certificados, desde que façam uma avaliação adicional de língua estrangeira, ou expedir declaração de proficiência de acordo com o desempenho do interessado.

Os institutos federais e as secretarias estaduais e municipais de educação terão acesso às notas e aos dados cadastrais dos interessados por meio da internet.

O pedido de certificado deve ser apresentado na página eletrônica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) — é necessário o preenchimento do formulário eletrônico.

Os interessados em declaração de proficiência em uma ou mais das matérias avaliadas pelo Enem devem preencher o mesmo formulário.

Fonte: Correio Braziliense - www.correiobraziliense.com.br.

Evento - Esporte & Arte no Colégio Graphein

Em novembro, o Colégio Graphein realizou o evento de “ESPORTE E ARTE”, desenvolvido para mostrar a importância da prática de atividades físicas e artísticas, pois além de fazer bem a saúde, faz bem para o corpo e para mente.

Os estudantes, juntamente com o professor de artes, desenvolveram durante o semestre, trabalhos para a exposição. Produzindo quadros, esculturas, enfeites natalinos e outros objetos que foram vendidos aos pais e presentes durante o evento.

O Profº. Bruno desenvolveu atividades físicas com os estudantes, juntamente com a participação das famílias e demais educadores, como: queimada, alongamento, futebol, etc.

Contamos também, com a apresentação do Grupo de Capoeira “Cordão de Ouro”, mostrando e explicando essa expressão cultural que envolve dança, artes marciais, cultura popular, música e esporte. Muitos estudantes participaram da apresentação também, o que fez do evento muito mais interativo.

Camila D Amico
Coord. Pedagógica


Visita ao Acampamento Ranieri


Estudantes do Colégio Graphein realizaram uma viagem ao Acampamento Ranieri com objetivo de ampliar a integração social entre nossos estudantes, consolidando assim o trabalho proposto pelo colégio, sobretudo nos aspectos de desenvolvimento afetivo, emocional e social.


Por meio da atividade extraclasse, os estudantes foram levados a expandir seu mundo imediato e cotidiano, em incontestáveis possibilidades de vivência, assegurando aprendizagem afetiva. Acreditamos que assim pudemos contribuir para a formação de um futuro em que adultos, eles poderão favorecer a formação de um mundo com muito mais sensibilidade e imaginação criadora.



Uma aventura inesquecível!



Camila D Amico

Coord. Pedagógica

Evento - Esporte & Arte no Colégio Graphein

Abracadabra!!!

O Halloween chegou ao Brasil por meio da grande influência da cultura americana. Os cursos de língua inglesa também colaboram para uma propagação da festa em Território Nacional, pois essa Valorizam dados ea comemoram com seus estudantes como uma forma de vivenciar uma cultura norte-americana.


Os estudantes da turma da Cartago Juntamente com uma Educadora Fabiana e em parceria com uma pesquisaram Simone Mestre, Participaram de caça ao tesouro e brincaram de Doces ou travessuras.

Confira!



Camila D Amico

Coord. Pedagógica

Dia da Criança

Os estudantes do Colégo Graphein se divertiram na sexta-feira, 09, numa festa alusiva ao Dia das Crianças, celebrado na segunda-feira, 12. 1O evento teve como tema o Mágico, personagem dos circos que fazem à alegria da criançada.


Além de um delícioso lanche coletivo e do encontro entre estudantes do Ensino Fundamental I, II e Médio houve cine-pipoca.


O objetivo do evento foi proporcionar lazer e socialização aos estudantes por meio de uma atividade inteligente e instigante.

No mês de outubro nossos estudantes também participaram da Campanha de Brinquedos da Drogaria São Paulo "Doe um brinquedo para quem não tem". O objetivo do Colégio Graphein foi envolver a todos os estudantes no espírito de solidariedade em benefício das crianças carentes, reforçando a dedicação do Colégio Graphein no exercício da responsabilidade social.




Agradecemos a todos que participaram das doações!




Camila D Amico
Coord. Pedagógica





O mundo que desejamos


Educadores, estudantes e cidadãos do Planeta Terra estão, todos, diante do maior desafio: a preservação do Meio Ambiente.


Conscientizar as crianças e os adolescentes é levá-los a praticar, pesquisar, refletir, discutir, buscar as causas e os efeitos que todo esse progresso desordenado e ambicioso está produzindo na natureza.


O futuro está aí e nossos estudantes estão se tornando verdadeirosdefensores da natureza.
Afinal, que mundo queremos?


Os projetos foram variados, entre eles: o estudo do mundo das águas, a coleta de sementes brasileiras, as hortaliças e suas vantagens em nossa alimentação, a importância dos animais no nosso dia-a-dia e por fim uma verdadeira lição de vida... plantando e regando na prática da jardinagem.


Confira o sucesso do evento!



Camila D Amico

Coord. Pedagógica


Quando é preciso mudar

Em entrevista ao Jornal Estado de S.Paulo, 15 de outubro de 2009, Nívea Maria Fabrício - psicóloga e diretora do Colégio Graphein-, relata como funciona o método de ensino do Graphein e como o colégio recebe alunos transferidos de outras instituições, estes que correspondem a 80% dos alunos da escola. Veja a matéria na íntegra a seguir:

Quando é preciso mudar

Lucas Frasão e Paulo Saldaña, especial para O Estado -

Marina Craveiro, de 19 anos, mudou de escola quatro vezes antes de se formar no Colégio Santo Américo, no Morumbi, zona sul. Seu irmão Pedro, de 26, trocou só uma vez, mas teve de passar por um complicado processo de adaptação. Os pais, Américo e Maria Isabel Lima Craveiro, aprenderam na prática como é difícil escolher escola para os filhos - e o quanto é complicado mudar depois. Apesar disso, Maria Isabel acha que o processo valeu a pena. “Antes de qualquer coisa, é um aprendizado para os pais. Mesmo quando fazemos a opção que não é a ideal”.

A psicopedagoga Ana Luiza Borba acompanha há 25 anos casos de crianças que precisam mudar de colégio. Ela diz que não existe escola ideal se o adulto não entender as necessidades do filho. “Às vezes, os pais mudam o filho de escola primeiro para depois ver se o aprendizado melhora. Não analisam a fundo a situação”.

ORGANIZAÇÃO


Ana lembra-se de um caso em que os pais, formados em um colégio tradicional, colocaram o filho numa escola alternativa porque não tinham gostado da sua própria experiência.
“O garoto era inteligente, mas se perdia porque a escola alternativa não proporcionava senso de organização. Quando mudou para um ambiente mais organizado, o menino começou a ir bem”.

A decoradora de interiores Rosana Santana fez o caminho inverso com o filho Gabriel, de 22 anos, que mudou de uma escola tradicional para outra mais liberal. Gabriel começou a ter problemas quando estava na 2ª série do ensino fundamental. “Ele ficou inseguro e com dificuldade de se relacionar com os amigos”, conta Rosana, que recorreu a uma terapia. Logo no primeiro mês, ficou claro que o problema era a escola. “Com orientação profissional, enxergamos. Não temos parâmetros para identificar problemas sozinhos”, diz Rosana.

Os casos de problemas no aprendizado por inadequação ao perfil do colégio são frequentes. Nívea Maria de Carvalho está acostumada a receber crianças de outras escolas no Graphein, colégio que dirige. Elas representam cerca de 80% dos 80 alunos da escola, que fica em Perdizes. Alguns desses estudantes transferidos têm algum tipo de déficit de atenção. Por isso, o Graphein desenvolve projetos de ensino individuais, montados a partir dos interesses de cada aluno. “Quem gosta de culinária, por exemplo, poderá ter uma aula de matemática ao fracionar pedaços de pizza”, diz Nívea, que teve de criar uma nova disciplina no último semestre porque pelo menos três alunos mostraram interesse em design gráfico.

Nem sempre desempenho escolar ruim é sinônimo de falta de adaptação ao estilo da escola. Mas os pais têm de ficar atentos. Para Ana Luiza Borba, não é difícil perceber quando o filho precisa, realmente, mudar de colégio. “A criança se torna infeliz e mostra isso claramente. Às vezes, até verbaliza”, afirma. “Passa a não mostrar vontade de ir à escola, mesmo em atividades sociais de fim de semana”.

Em outro caso que acompanhou, a psicopedagoga conta que o filho mostrou que precisava mudar de colégio. “O pai não captou a mensagem, não. Para ele, era uma questão de honra. Nesse caso, precisamos respeitar as vontades. A questão é delicada.”

Fonte: Matéria extraída do Jornal O Estado de S.Paulo - www.estadao.com.br.

PROJETO APADRINHAR COLÉGIO GRAPHEIN. NO GRAPHEIN, DIFICULDADE VAI FICAR BEM LONGE!

“Todos nós temos sonhos e objetivos. Porém, maior do que sentir a realização de nossos sonhos é sentir a sensação de ter ajudado alguém a alcançar o seu”.

O Colégio Graphein convida a vossa empresa para participar dessa causa junto conosco. Compreender e acolher um aluno com dificuldades de aprendizagem é estender a mão para guiá-los a um futuro melhor.

Neste projeto, o padrinho presentearia um aluno que necessita de um ensino diferenciado e não tem condições de manter seus estudos em um colégio especializado, com uma bolsa de estudos.

No Brasil, há milhares de casos de alunos, grande parte da rede pública de ensino, com diversas dificuldades de aprendizagem. Esses alunos muitas vezes sofrem discriminação pelos próprios colegas de sala, por serem taxados de “burros” e não conseguirem se adaptar ao formato de ensino das escolas convencionais. Depois que os pais percebem que seus filhos necessitam de um olhar diferenciado para poder desenvolver e aprender, surge outro dilema: como custear os estudos de seus filhos em um colégio especializado? Devido a uma renda baixa, a família procura a ajuda do Colégio Graphein. E foi a partir de diversos casos como esses que surgiu a ideia de desenvolver este projeto. Assim, unidos em uma mesma causa, ajudaremos muitas crianças a aprender da forma adequada o que necessitam.

“Não há aluno que não consiga aprender, o que há é um aluno mal compreendido. Somos únicos e temos jeitos diferentes de ser, infinitas características que formam a nossa personalidade. Então, por que teríamos que aprender e compreender igual a todos?"

O Graphein ensina cada aluno conforme as suas necessidades, trabalhando a dificuldade de aprendizagem como uma forma diferenciada de conhecer o mundo, preparando-o assim para vencer com o seu próprio potencial.

Oferecemos cursos de Educação Infantil, Fundamental, Ensino Médio e Capacitação Profissional para Jovens. A proposta do colégio é desenvolvida a partir de Projetos Psicopedagógicos pautados nas expectativas e características individuais dos educandos, beneficiando crianças e jovens que apresentam necessidades especificas na aprendizagem.

Com esse investimento, a criança conseguirá suprir suas necessidades, porém esta forma de ensino não é rápida, pois acontece de forma gradativa, respeitando o tempo do aluno e como ele recebe e absorve as informações novas que são transmitidas. Utilizamos um método de ensino singular, dedicando atenção a cada aluno. Este método trás muitos resultados, o que faz do ensino especializado uma solução para quem encontra dificuldades na aprendizagem.

As empresas e interessados em apadrinhar um estudante do Colégio Graphein e saber maiores informações sobre o projeto podem entrar em contato conosco pelo e-mail: graphein@graphein.com.br/graphein@terra.com.br ou pelo telefone: (11) 3868-3850.

Os resultados do aprendizado serão enviados aos padrinhos em relatórios, mostrando as fases de desenvolvimento do estudante, sempre respeitando o sigilo do aluno.


Atenciosamente,

Equipe Graphein.

Nova data do ENEM

O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) foi adiado na última quinta-feira (1), depois de uma denuncia do jornal O Estado de S. Paulo de que a prova teria vazado. Devido ao imprevisto ocorrido, o Ministério da Educação (MEC) chegou a estudar a hipótese de criar ‘feriado’ para aplicar o teste do ENEM em dias da semana. Porém, ontem (6) em reunião com o ministro da justiça, Tarso Genro, determinou-se que as provas serão no dias 5 e 6 dezembro.

Devido ao adiantamento, a credibilidade do exame ficou em risco, algumas universidades divulgaram esta semana que não usarão a nota do exame como substitutiva de seus vestibulares, a Unicamp também alegou que não usará no vestibular de 2010.

O MEC ainda tenta superar o atraso de dois meses, que pode minar o esforço para que o exame seja usado no processo seletivo das universidades.

Para evitar o efeito cascata de atraso no início do ano letivo, o ministério diz esperar que as fases de correção, pontuação e tabulação das provas sejam feitas em menos de um terço do tempo previsto originalmente.


Saiba mais em:http://www.enem.inep.gov.br
http://portal.mec.gov.br
http://www.enem.coc.com.br
e outros.

Salário de professor sobe 18% em 5 anos

Renda dos docentes, porém, ainda é menor do que a de profissionais com a mesma escolaridade que atuam em outras áreas.
Aumento real do salário do professor da rede pública da educação básica em São Paulo foi de apenas 9%, metade da média do país.




Eduardo Knapp/Folha Imagem


MINORIA

Caso raro no país, Cristiano Costa, 36, é um dos educadores das 140 crianças do colégio Grão de Chão, no bairro da Água Branca, em São Paulo; de acordo com relatório da Unesco, apenas 2% dos profissionais de educação infantil no Brasil são homens.

ANTÔNIO GOIS
DA SUCURSAL DO RIO

Entre os anos de 2003 e 2008, os professores da rede pública da educação básica em todo o Brasil tiveram aumento real (já descontada a inflação) de 18%. A profissão, no entanto, ainda segue desvalorizada salarialmente, uma vez que profissionais com mesma escolaridade em outras ocupações recebem mais do que os docentes.

Os dados que registram aumento real no salário dos professores da rede pública de ensino foram calculados pelo Ministério da Educação.

Já a comparação da renda dos docentes com profissionais de outras áreas foi feita pela Folha. Nos dois casos, usou-se a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE.

O MEC fez dois recortes. No primeiro, comparou a evolução da renda de todos os professores das redes municipais e estaduais do Brasil, independente da escolaridade, chegando ao percentual de 18% de aumento. Em São Paulo, a variação de 2003 a 2008 foi menor: 9%.
Na segunda, selecionou apenas professores com nível superior completo ou incompleto. Nesse caso, a variação real foi de 12% (10% em São Paulo).

A tabulação feita pela Folha levou em conta apenas os professores com nível superior completo, para permitir a comparação com outras profissões universitárias. De uma lista de 21 ocupações em que foi possível comparar, as carreiras relacionadas ao magistério foram as que apresentaram menor rendimento médio.

Um professor de 1ª a 4ª série, por exemplo, tem renda média equivalente a um quinto do que ganha um médico, 46% de um arquiteto, 57% de um enfermeiro com nível superior, e 68% de um fisioterapeuta.

A distância entre os vencimentos dos professores com nível superior em relação à média de profissionais com escolaridade semelhante, no entanto, caiu de 2003 a 2008.
No caso de docentes de 1ª a 4ª, eles recebiam em 2003 metade (49%) do que a média de um trabalhador com nível superior. Em 2008, a proporção aumentou para 59%. Entre professores do ensino médio, essa proporção cresceu no período de 71% para 80%.

Piso

Segundo o ministro Fernando Haddad (Educação), já é possível traçar como meta no Plano Nacional de Educação (que será debatido no Congresso no ano que vem) equiparar o rendimento dos docentes com nível superior à média dos demais profissionais com a mesma escolaridade.

Haddad diz acreditar que a regulamentação do piso salarial de R$ 950 -que entrou em vigor neste ano- dá ao governo federal um instrumento para acelerar esse processo de equalização dos salários entre docentes e não docentes de mesma escolaridade.

Apesar desse aumento na renda do magistério, um relatório preparado pela Unesco sobre a situação dos professores brasileiros também destaca que os diferenciais de salário em relação a outras profissões ainda são muito grandes, o que contribui para diminuir a atratividade da carreira."

A situação do professor no Brasil continua preocupante. Minha impressão é que só agora começamos a acordar para isso, mas a dívida ainda é grande, pois a expansão do ensino fundamental se fez à custa da desvalorização do salário do magistério", diz Célio da Cunha, assessor da Unesco.



Texto extraído de: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0410200901.htm.

Eleição do Grêmio Estudantil


No mês de setembro, os estudantes da Cartago, elegeram o representante de classe. A vaga de representante foi bem disputada pelas chapas do PDC (representada pelo estudante Breno) e PLN (representada pelo estudante Lucas).

O projeto foi desenvolvido nas aulas de História e os estudantes desenvolveram a expressão oral, ampliaram o vocabulário pesquisando o significado de palavras como: democracia, palanque, oposição, discurso político, comércio, santinho, boca-de-urna, dentre outras.

Discutiram sobre ética na política e deram um show de cidadania.

Por fim, após muita discussão sobre o tema proposto, vivenciaram o que aprenderam com a Profª. Fabiana: fizeram a nossa eleição, escolhendo o representante de classe. Os candidatos empenharam-se bastante, divulgando suas propostas através de cartazes espalhados pelo colégio.

Toda essa atividade desenvolvida foi enriquecedora, pois nossos estudantes puderam entender o que é democracia, escolhendo aquele que iria melhor representar a classe. Por meio dessas pequenas eleições, preparamos nossos alunos para que, no futuro, saibam fazer escolhas conscientes e ética, sobretudo ao exercerem o direito do voto.



Camila D Amico


ENEM 2009

ENEM 2009


Criado em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem o objetivo de avaliar o desempenho do estudante ao fim da escolaridade básica. Podem participar do exame alunos que estão concluindo ou que já concluíram o ensino médio em anos anteriores.

Nos dias 3 e 4 de outubro deste ano, mais de 4 milhões de alunos do ensino médio de escolas públicas e particulares enfrentarão o novo formato do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A antiga prova, representava uma pequena parcela da pontuação dos candidatos nos vestibulares, agora, com esse novo formato poderá se tornar uma seleção unificada nas universidades federais. Porém, a regra ainda não é válida para todas as instituições particulares e estaduais, onde a pontuação será contabilizada ainda como nos anos anteriores. As universidades federais têm autonomia para decidir sobre como será o seu processo seletivo.

Esse novo método de avaliação, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), permite que o candidato concorra ao mesmo tempo a outros cursos em instituições diferentes através de uma única avaliação, mas apenas nas universidades que adotarem o Enem como única forma de ingresso.

Em um sistema on-line, as universidades que fizerem a adesão terão de informar o número de vagas disponíveis e o peso que cada uma das áreas do conhecimento terá na nota final do aluno, de acordo com o curso que ele escolher.

O Enem é utilizado como critério de seleção para os estudantes que pretendem concorrer a uma bolsa no Programa Universidade para Todos (ProUni). Além disso, cerca de 500 universidades já usam o resultado do exame como critério de seleção para o ingresso no ensino superior, seja complementando ou substituindo o vestibular.

O novo Enem se diferencia das edições anteriores pela aplicação de um conjunto de conteúdos formais mais diretamente relacionado ao que é ministrado no ensino médio. A proposta atual não inclui questões de língua estrangeira – determinação que será revista para os próximos exames. Em relação à sua extensão, também há transformações: no lugar de 63 questões e uma redação num único dia de prova, serão 200 questões e uma redação aplicadas em dois dias consecutivos. Além disso, o Inep pretende aplicar o Enem duas vezes ao ano, uma em outubro e a outra entre março e abril.

Trabalhos práticos ajudam no aprendizado

Realizamos um estudo sobre os alimentos, com a intenção de classificá-los em proteínas ou carboidratos.

Os estudantes trouxeram alimentos de casa como: leite, pães, carnes, ovos, bolachas, etc. Ao pingarmos água de Iodo nos diferentes alimentos, houve uma mudança de cor que foi observada somente naqueles que continham carboidratos (macarrão, pães, bolachas). Os demais como: ovos, carnes e leite permaneceram inalterados.

Concluímos, portanto, que os alimentos de origem vegetal, continham carboidratos enquanto que aqueles de origem animal são protéicos.

Agora ficou fácil saber que tipos de alimentos estamos comendo, não é mesmo?

segunda-feira, 1 de março de 2010

Dra. Nívea Fabrício desenvolve palestra sobre TDHA no CAPE

Nos últimos dias 11 e 12 de agosto, a Dra. Nívea Maria de Carvalho Fabrício – Psicóloga e Diretora do Colégio Graphein, www.graphein.com.br -, desenvolveu um trabalho de capacitação de profissionais no CAPE (Centro de Apoio Pedagógico Especializado), http://cape.edunet.sp.gov.br. O Curso teve duração de dois dias, cada dia de palestra contou com a presença de 90 participantes: profissionais da área, supervisores e orientadores pedagógicos.

O tema abordado para o curso foi TDHA e Estratégias Educacionais (TDA/H – Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade -, é um transtorno de desenvolvimento do autocontrole que consiste em dificuldades com os períodos de atenção, com o controle do impulso e com o nível de atividade), a Dra. discutiu o assunto de forma objetiva, envolvendo os profissionais em debates e dinâmicas para facilitar o entendimento e compreensão do tema.

Todos os 180 profissionais tiveram ótimo desempenho no curso, e participaram da palestra com grande interesse, o que foi muito gratificante para a palestrante.

“Profissionais com maior conhecimento e melhor capacitados, além de se tornarem melhores profissionais, podem ajudar milhares de crianças, adolescentes e adultos no diagnostico e tratamento do TDHA”, Dra. Nívea Fabrício.

Projeto Graphein de Educação Profissional

O Colégio Graphein procura jovens que, através de uma formação integral de qualidade, buscam atingir a fatia do mercado de trabalho que lhes cabe

O Colégio Graphein atende estudantes que necessitam de um atendimento escolar singularizado, que venha a suprir suas expectativas de aprendizagem. Com uma equipe de especialistas e pesquisadores em educação, desenvolve e implementa recursos para conduzir o aluno em sua trajetória escolar. A prática educativa é baseada em um Projeto Pedagógico e Educacional singularizado, voltado para atender as necessidades de cada aluno, em cada momento específico, a partir de sua forma de aprender.

O Colégio Graphein busca oferecer aos alunos uma formação integral através do desenvolvimento harmônico das potencialidades do indivíduo, e a partir da descoberta progressiva das próprias habilidades e competências.

Partindo de sua experiência educacional e da crença na inserção social de todos os alunos, o Colégio Graphein oferece, através de Qualificações Profissionais Básicas, entre outras as de: Auxiliar de Laboratório, Informática, Gráfica, Marcenaria, Gastronomia, Artesanato e Reciclagem. Os principais critérios para o planejamento e organização dos cursos, são o atendimento às demandas dos estudantes e a preparação para boa inserção no mercado de trabalho. Para tanto o Colégio Graphein conta com o envolvimento do CIESP-OESTE no planejamento de suas ações e na integração com o empresariado, através da intermediação de mão de obra qualificada.

Estruturadas a partir da demanda do mercado de trabalho, com conteúdos adequados e com qualidade pedagógica, as Qualificações Profissionais Básicas do Colégio Graphein visam permitir o ingresso em uma carreira profissional sólida, considerando sempre o perfil sócio econômico e educacional de seus alunos, bem como a identificação pessoal com a área escolhida.

Os cursos ajudam a qualificar inicialmente os que nunca trabalharam, porém mesmo trabalhando o aluno poderá contar com o apoio da escola. No enfoque da Requalificação para o Trabalho, o Colégio Graphein privilegia uma formação profissional contínua através de cursos de aperfeiçoamento, especialização e atualização.

O modelo pedagógico proporcionado pelo Colégio Graphein incentiva a elevação da escolaridade, contribui para a inserção social e aumenta a probabilidade de inclusão e permanência no mercado de trabalho, através de emprego ou até mesmo de geração da própria renda.

Aula de Dislexia na Internet

Ler e Compreender - Dislexia: A correlação entre passado e presente e o processo diagnóstico


Na última semana, 3, o site “Ler e Compreender”,
http://www.lerecompreender.com.br/, promoveu uma palestra sobre Dislexia e a sua correlação entre passado e presente, e seu processo de diagnóstico. O moderador da palestra, Josef Bukstein Vainboim – Patrocinado pela ANDEA (Associação Nacional de Dificuldade de Ensino e aprendizagem, http://www.andea.com.br/)-, com o apoio do Colégio Graphein, www.graphein.com.br, esclareceu e propôs novas propostas sobre a Dislexia, analisou-se desde o inicio da dificuldade da leitura até o diagnostico, valorizando e destacando o cuidado a ser tomado perante diagnósticos precipitados, trabalhando a dislexia como uma “ diferença” e não como uma doença.



A palestra esta disponível para download no site:
http://www.lerecompreender.com.br/, gratuitamente. Para educadores, profissionais e interessados pelo assunto abordado, estão convidados para participar dos WebMeetings ao vivo no site Ler e Compreender onde discutiremos sobre Dislexia.



A próxima palestra estará disponível no dia 1º de setembro, o tema abordado será: “Como suspeitar e identificar a dislexia no contexto escolar - Ações da escola com alunos disléxicos”, com Dra. Nívea Maria de Carvalho Fabrício, diretora do Colégio Graphein, e Dra. Thelma Pântano, psicóloga.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Colcha de retalhos

Faz parte de nossas Rodas de Histórias a marcante colcha de retalhos da época de nossos avós.

“Um espaço para troca de idéias que se contam, cada um de seu jeito,respeitando todos os estudantes que participam.Para ela girar precisamos da força de todos juntos! Desta vez, a participação foi da turma da CARTAGO” - Prof. Fabiana.

Todos participaram com muita empolgação, contaram belas histórias olhando para os olhos dos ouvintes e levaram livros para continuar lendo em casa.


Acreditamos que esse projeto seja um exercício de cidadania, direito
inalienável de todos.
Camila D Amico
Coord. Pedagógica

Troca entre educadores e desafios para o futuro



Durante a Jornada de Planejamento (jul/09), educadores do Colégio Graphein se reuniram com o objetivo de proporcionar a reflexão sobre as ações educativas e sociais ao longo do ano, por meio de palestras e debates.
O processo de formação profissional foi rico e diversificado e contou a participação de todo o corpo docente.
Preocupar-se com a formação e o desenvolvimento de seus profissionais, reflete o cuidado, a atenção e a dedicação que o colégio tem, não apenas com seus educadores, mas também com seu grupo de estudantes.

Confira alguns momentos!!

Camila D Amico
Coord. Pedagógica





Graphein faz parceria com CIESP


Na última terça-feira, 11, o Graphein recebeu o diploma de mais novo parceiro e associado do CIESP - Centro das Indústrias do Estado de São Paulo -, entidade civil sem fins lucrativos, fundado em 1928, que reúne empresas industriais e suas controladoras, e associações ligadas ao setor produtivo, bem como empresas que possuem por objeto atividades diretamente relacionadas aos interesses da Indústria.

A parceria com o CIESP é uma grande conquista do Colégio Graphein, pois ao integrar-se ao cadastro de Empresa Parceira Contribuinte do CIESP, o Graphein poderá participar de atividades comunitárias pela entidade e assim, ter acesso aos serviços existentes e disponíveis para o crescimento e divisão do conhecimento fornecido pelo Colégio Graphein.

Neste momento de grandes mudanças políticas, econômicas e sociais que nosso país enfrenta, é importante contar com a participação e apoio na condição de Empresa Parceira Contribuinte. Por meio desse convênio, os associados do CIESP Oeste contam com muitas vantagens e benefícios nas mensalidades de todos os cursos oferecidos pelo Colégio Graphein.

Para mais informações sobre a parceria e/ou cursos fornecidos pelo Colégio Graphein, entre em contato com a secretaria do colégio pelo telefone: (11) 3868-3850, ou pelo e-mail:
graphein@graphein.com.br.


Estamos com as portas abertas, para receber nossos parceiros e associados ao CIESP.


Equipe Graphein.




Entretenimento no colégio Graphein

Com o objetivo de despertar para a arte nossos estudantes do Nível I e Qualificação Profissional, programamos uma visita ao Teatro Brigadeiro, para assistirmos ao espetáculo " O Mágico de Oz".
O incrível musical conta a história de Dorothy, uma garotinha que mora em uma fazenda no Kansas, interior dos Estados Unidos, e um dia é levada com seu cãozinho Totó para uma terra mágica e distante, além do arco-íris: a terra de Oz. Em sua jornada pela estrada de Tijolos Amarelos, a personagem vive muitas aventuras e faz três novos amigos: o Espantalho, o Leão e o Homem Lata. Eles seguem juntos ao encontro do Mágico de Oz em busca da realização dos seus sonhos.

O passeio foi uma verdadeira euforia desde a entrada do ônibus. Quando começou a peça, os estudantes já estavam acomodados e, atentamente, observaram cada detalhe. Foi incrível olhar para eles e perceber a euforia e a alegria de cada um, cantando e participando deste lindo espetáculo. Ao final do musical nossos estudantes encontraram personagens da peça que atenderam a todos os pedidos da garotada.




Agradecemos pela parceria dos Pais, cooperando conosco para promover essa atividade cultural aos estudantes do Graphein.




Camila D Amico

Coord. Pedagógica.



Preocupado em fornecer ensino diferenciado e eficaz, o Colégio Graphein se adapta cada vez mais às necessidades de seus alunos

“Não há aluno que não consiga aprender, o que há é um aluno mal compreendido. Somos únicos e temos jeitos, e formas diferentes de ser, infinitas características que formam a nossa personalidade. Então, por que teríamos que aprender e compreender igual a todos? O Graphein ensina cada aluno conforme as suas necessidades, trabalhando a dificuldade de aprendizagem como uma forma especial de conhecer o mundo, e assim preparando-os para vencer com todo seu potencial por um percurso todo seu”.
O Colégio Graphein é uma escola que desenvolve uma proposta educativa, com programas específicos para crianças e adolescentes que procuram um olhar diferenciado quanto à sua identidade e potencial de aprendizagem. O trabalho feito pela equipe do Colégio Graphein consiste em acolher o aluno com suas características, ajudando-o a construir uma nova relação consigo próprio e com a sua aprendizagem acadêmica e de vida. Oferece cursos de Educação Infantil, Fundamental, Ensino Médio e Capacitação Profissional para Jovens. A proposta do colégio é desenvolvida a partir de Projetos Psicopedagógicos pautados nas expectativas e características individuais dos aprendentes, beneficiando crianças, adolescentes e jovens que apresentam necessidades especificas na aprendizagem.

“Um aprendente que apresenta dificuldades na escrita e leitura, esquiva-se desse tipo de tarefa, por estar focado em outros interesses. Assim, os educadores do Graphein através dos centros de interesses do aprendente, propõem atividades focadas no tema escolhido pelo aluno, para que seja utilizado como facilitador do processo ensino aprendizagem. O estudante, ao se sentir mais confiante com os resultados do centro de interesse explorado, passa a aceitar também algumas propostas de eixo temático sobre os personagens envolvidos, aceitando, por fim, outras atividades de leitura e escrita”. Situações como esta fazem das propostas de ensino do Graphein diferenciadas e eficazes, pois, ao se adaptar à realidade do aluno, nos tornamos mais próximos, fazendo o aprendente sentir-se confiante e aceitar o aprendizado da forma que ele se familiariza melhor.

O Graphein é um colégio regular, especializado no atendimento de estudantes que apresentam singularidades no processo de escolarização.

Pais e interessados em conhecer as propostas de ensino do Graphein podem agendar uma visita conosco, através do telefone: (11)3868-3850 ou do e-mail: graphein@graphein.com.br

Aguardamos com carinho a sua visita.

Equipe Graphein

Apesar de descartada a prorrogação de férias escolares, ministério da Educação e Saúde pede repouso para alunos gripados

Os ministérios da Educação e da Saúde descartaram nesta quinta-feira (23) a possibilidade de prorrogar as férias escolares dos estudantes das escolas públicas e particulares. Porém, será preciso que o Colégio Graphein, em parceria com os pais, fique atento aos casos de gripe, sendo de extrema importância que os alunos adoecidos continuem em repouso em casa, por precaução à gripe.
Até o momento, nenhum estudante do Colégio Graphein manifestou os sintomas da Gripe Influenza A (H1N1), mesmo sem nenhum caso é preciso que tenhamos cautela com a nova gripe, e tanto o colégio quanto os pais, tomem todos os cuidados possíveis preventivos para proteger nossas crianças dessa pandemia. Sabemos que a vacina contra o vírus causador da gripe, só estará disponível em setembro, até lá é preciso que tomemos juntos, todos os cuidados para evitar qualquer contato com o vírus.
Houve no Colégio durante o período de férias, seguindo a orientação da Secretaria da Saúde, a higienização em todos os locais (salas de aula, cozinha, quadra, banheiros e etc), por precaução as salas de aula serão mantidas sempre ventiladas. E, a diretoria do colégio em recomendação fornecida pelo ministério da Educação e Saúde, pede permanência dos alunos gripados em casa até que se recuperem.

Também é preciso que pais e alunos tomem os seguintes cuidados: higienize todos os locais da casa, deixando-os com ventilação constante; evitar locais fechados e aglomerações; lavar as mãos com frenquência, usando água e sabão; procurar não tocar olhos, nariz e boca.Caso algum estudante venha a manifestar os sintomas, deverá imediatamente ser afastado das aulas pelos pais e procurar orientações médicas. O ideal para recuperação deste vírus é de 10 dias de repouso em casa. Durante este período o estudante não será prejudicado pedagogicamente, ou seja, o Colégio se responsabilizará em fornecer o material para estudo no momento adequado.Se houver cuidado e prevenção adequada, passaremos ilesos por essa pandemia, o Graphein renovou seu compromisso com a saúde e bem estar dos alunos, porém para isso precisaremos também do apoio e colaboração dos pais.

Governo descarta prorrogação de férias escolares; recomendação é que alunos com gripe fiquem em casa

Da Redação
Em São Paulo


Os ministérios da Educação e da Saúde descartaram nesta quinta-feira (23) a possibilidade de prorrogar as férias escolares de estudantes da rede pública de ensino. A medida havia sido considerada pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, em reportagem divulgada hoje na Agência Brasil. O país já tem 29 mortes confirmadas causadas pela gripe suína, conhecida como gripe A (H1N1).

Caso estudantes e professores apresentem sintomas de gripe suína, os ministérios recomendam que seja procurada orientação médica. É recomendado também às pessoas com sintomas que evitem retornar às atividades escolares até que estejam completamente restabelecidas.

Segundo nota publicada nesta quinta-feira pelo Ministério da Educação, os ministérios da Saúde e da Educação, bem como as secretarias estaduais de saúde ainda estão em discussão sobre a eventual possibilidade de adiamento do início das aulas. Os ministérios ainda deverão decidir se irão adotar diretriz única sobre a decisão do prolongamento das férias, mas os Estados têm autonomia para decidir se mantêm o calendário ou não.

O Rio Grande do Sul já anunciou que não terá mudanças de calendário: as aulas irão voltar em 3 de agosto na rede estadual do RS.

Até as 16h30 desta quinta, segundo reportagem da Folha Online, os governos dos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro --que deveriam se reunir na próxima semana com o Ministério da Saúde para discutir o possível adiamento do retorno às aulas nas redes pública e particular-- ainda não haviam divulgado a decisão.

Na última terça-feira (21), a OMS (Organização Mundial da Saúde) havia anunciado que a suspensão das aulas seria uma das medidas que poderiam ser adotadas para diminuir a transmissão da doença.


Fonte: Uol Educação, Jul/2009 (http://educacao.uol.com.br).

Arraial do Graphein diverte alunos e familiares



Quando chega o mês de junho, todos já sabem: São João vem aí. É hora de preparar os chapéus de palha e as bandeirolas, convidar os compadres e comadres para dançar quadrilha, acender a fogueira e se esbaldar de tanto comer pipoca, cocada e pé-de-moleque.
E aqui no Colégio Graphein não seria diferente, a escola realizou no sábado, 06 de junho, uma divertida festa junina para seus alunos e familiares. Tivemos na programação da festa: música ao vivo, apresentação de capoeira, jogos, brincadeiras, barraquinhas e comidas típicas.

As atividades pedagógicas foram escolhidas para valorizar os ricos aspectos da nossa cultura popular. Desenvolvemos e combinamos as atividades da melhor maneira, para atender às diferentes faixas etárias.

O evento foi realizado pelos alunos da manhã, e no dia que antecedeu as férias de agosto, os estudantes da tarde participaram de um evento especial, promovido pelo Colégio Graphein – assim como organizou esta super atração para os alunos da manhã.

A festa junina foi um sucesso! De público e participação.






Novo Modelo Pedagógico do Colégio Graphein

O Colégio Graphein autorizado por Portaria DRECAP 3, vem funcionando com a Educação Infantil e os Ensinos Fundamental e Médio, voltados para um público alvo com dificuldades educacionais específicas e já vem trabalhando em caráter experimental com a formação profissional de seus alunos há seis anos.
Oferece para o segundo semestre de 2009, a Educação Profissional nos termos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação através de Qualificações Profissionais Básicas. Entre outras as de: Auxiliar de Laboratório, Informática, Gráfica, Marcenaria, Gastronomia, Mosaico, Arraiolo, Artesanato e Reciclagem. As Qualificações Profissionais são estruturadas sempre com a qualidade pedagógica necessária e a partir da procura do mercado de trabalho. Para tanto o Colégio Graphein conta com a parceria do CIESP-OESTE no planejamento de suas ações e na integração com o empresariado através da intermediação da mão de obra qualificada. Mesmo trabalhando o aluno poderá contar com o apoio da escola, através da Requalificação para o trabalho com cursos de aperfeiçoamento, especialização e atualização, no enfoque da educação continuada e permanente.
O Colégio Graphein através de seu currículo tentará propiciar a seus alunos uma identidade profissional, considerando sempre o perfil socioeconômico e educacional dos mesmos, bem como sua identificação pessoal com a área escolhida.
Poderão ser aproveitados estudos e experiências anteriores no todo ou em parte desde que diretamente relacionados com o currículo da respectiva Qualificação Profissional. Assim, caso o aluno já tenha alguns conhecimentos ou já tenha desenvolvido atividades na área, poderá ser matriculado em etapas posteriores do curso, mediante prévia avaliação. A escola está se modernizando. Passa a ter seu valor social, reafirmado através da Educação Profissional, transmitindo conforme preconiza a Lei de Diretrizes e Bases da Educação , novas competências e habilidades exigidas pelas mudanças no mundo do trabalho.
A inserção social requer: educação básica de qualidade, formação profissional e complementação de renda indispensáveis à realização da cidadania.. Por isso, os objetivos do Colégio Graphein são amplos. Oferece formação integral para o jovem, através dos ensinos fundamental e médio para prosseguimento de estudos no ensino superior, além do certificado de conclusão da qualificação profissional básica cursada.. Este conjunto incentiva a elevação da escolaridade, contribui para a inserção social e aumenta a probabilidade de inclusão e permanência no mercado de trabalho ou até mesmo da geração da própria renda, como já aconteceu com vários de nossos alunos. Assim a clientela do Colégio Graphein com suas possibilidades desenvolvidas através da formação acadêmica e profissional terá a sua frente um leque de novas oportunidades que muito contribuirão para sua satisfação pessoal.

Revista Nova Escola mostra as dificuldades no ensino da língua estrangeira no país

Professora Antonieta Celani, Coordenadora do Programa de Formação Contínua do Professor de Inglês da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, faz análise da metodologia adotada nas escolas e universidades para propagar o conhecimento de outros idiomas no Brasil
Não há uma receita no ensino de Língua Estrangeira
Pesquisadora brasileira alerta para a importância de refletir sobre a prática em sala para substituir definitivamente os "métodos milagreiros" Daniela Almeida A formação deficiente de professores em faculdades sem qualidade que se proliferam pelo país e a escassez de programas de Educação continuada bem organizados são apenas dois dos desafios enfrentados no ensino de Língua Estrangeira. Outra questão, somada a essas, torna o cenário ainda mais desafiador: a ausência de uma política clara - em nível nacional -, o que leva a disciplina a uma posição secundária dentro do currículo. Na avaliação da professora Antonieta Celani, fundadora, em 1970, do Programa de Estudos Pós-Graduados em Linguística Aplicada - o primeiro do gênero no Brasil - e atual coordenadora do Programa de Formação Contínua do Professor de Inglês da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, existe uma descrença geral no meio educacional em relação à área. Para ela, no entanto, a situação tende a se reverter com o fim da crença de muitos educadores na existência do que costumam chamar de "o melhor método". "Já baseamos as aulas em gramática e em tradução, por exemplo, mas hoje sabemos que cabe ao professor analisar a turma para atuar bem", afirma. Nesta entrevista, a pesquisadora explica por que acredita que a busca por receitas só mudará com a formação reflexiva - a capacitação que prepara cada docente para avaliar a realidade em que atua e aplicar princípios de ensino e aprendizagem que funcionem para o grupo de estudantes que tem em cada sala de aula.
O que mudou nas aulas de Língua Estrangeira no Brasil desde que o primeiro curso de pós-graduação na área foi criado, em 1970?
ANTONIETA CELANI: Antes, o foco estava no ensino de línguas em si. Hoje, o conceito de linguística aplicada, guarda-chuva do curso que ajudei a criar, é muito mais amplo. Naquele tempo, a preocupação era o que e como ensinar. Hoje há outras perguntas: para que crianças e jovens precisam do Inglês? Por que ele é necessário no currículo?
Por quais concepções de ensino da disciplina o país já passou?
ANTONIETA: Primeiro, tivemos aquela baseada em gramática e tradução. Depois, caminhamos para o método audiolingual, embasado na repetição oral e com orientação behaviorista. Daí em diante, apareceram iniciativas soltas: método funcional (conteúdo determinado por funções, como pedir desculpas e cumprimentar), método situacional (conteúdo pautado por eventos como "no aeroporto", "na loja" etc.). Todos, no fundo, se tratavam de audiolinguais disfarçados, já que a condução em sala também se dava pela repetição. Mais tarde, surgiu a abordagem comunicativa, por meio da qual não se pode usar a primeira língua, só a estrangeira. Essa foi a grande revolução do fim do século 19.
Não houve a influência do sociointeracionismo?
ANTONIETA: Sim, as ideias do psicólogo bielo-russo Lev Vygotsky (1896-1934) vieram paralelamente, focadas na questão do desenvolvimento e do ensino e da aprendizagem como um processo único. Nesse contexto, são usadas formas de mediação - pelo professor, pelo colega ou pelo próprio material didático - para levar o outro a aprender.
E atualmente, como estamos?
ANTONIETA: Hoje, atuamos em uma era que os especialistas chamam de pós-método. Falamos em princípios e em diferentes possibilidades de implementá-los. De certo modo, para a questão da formação docente, isso complica a situacão, já que é muito mais fácil pegar uma receita e aplicá-la. Agora, dependemos da análise do professor em relação ao que fazer diante da realidade em que estão inseridos seus alunos.
O que cabe a ele, afinal?
ANTONIETA: Ele precisa dominar o contexto por meio de princípios básicos de ensino e aprendizagem que independem de metodologia. Existem alguns nos quais o professor acredita e aos quais é fiel. Se ele aposta na mediação, por exemplo, não vai exigir que a garotada repita milhares de vezes uma palavra.
Não é possível falar, portanto, em um modelo que seja mais eficaz.
ANTONIETA: Exatamente. Não existe um método perfeito, até porque a eficácia depende do objetivo da pessoa ao aprender um idioma. A saída agora é entender por quê, para quê, como e o que ensinar - nessa exata ordem. A primeira resposta pode ser: porque a língua confere uma formação global ao indivíduo. Para quê? Até o 9º ano, ainda não há uma certeza. Então, a formação deve ser básica para permitir direcionamentos específicos posteriores. O como vai depender dos objetivos. Só então é possível definir os conteúdos a ensinar.
É importante que esses conteúdos estejam relacionados às práticas sociais de leitura e escrita?
ANTONIETA: Sim. Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de Língua Estrangeira, lançados em 1998, do qual sou coautora, recomendamos a ênfase em leitura e escrita, considerando as situações do contexto brasileiro. Fomos massacrados. Diziam que a proposta era elitista, pois excluía a possibilidade de acesso do estudante ao desenvolvimento das quatro habilidades - ler, falar, escrever e compreender. Mas como, sem preparo, o professor pode desenvolver a habilidade de fala com 50 crianças por classe em duas horas semanais? Agora, justamente as práticas de leitura e escrita aparecem como uma necessidade social.
Como levar esses dois conteúdos para a sala de aula?
ANTONIETA: Ligando aquilo que acontece em classe com objetos de uso da Língua Estrangeira que existem fora do ambiente escolar. Vale trabalhar com textos de jornal (disponíveis inclusive na internet), rótulos de produtos, a estampa de uma camiseta ou letras de música. Dessa forma, o professor encontra um link com os jovens.
Com o desenvolvimento de novas mídias e tecnologias, como a internet e a TV a cabo, mudam os conteúdos e a maneira de lecionar Inglês?
ANTONIETA: Com certeza. Existem, aliás, iniciativas muito interessantes nesse sentido, como a chamada You’ve Got Mail. Por meio desse programa, os professores promovem a troca de e-mails entre alunos brasileiros e de outros países. O computador é um recurso que deve ser usado para fazer tarefas que despertem o interesse dos estudantes. Usar essas novas tecnologias é outro meio de estabelecer um relação com a realidade.
Muitas escolas brasileiras ainda focam apenas a gramática e a decoreba. Como mudar isso?
ANTONIETA: É preciso valorizar o segundo idioma, entender qual a importância de aprendê-lo para a Educação do indivíduo - o que permite a ele entender o outro e as diferenças e estar inserido no contexto mundial atual. E também, é claro, dando formação inicial e continuada para os professores. Eles apenas repetem o que aprendem.
Quais os problemas da formação docente nessa área?
ANTONIETA: Primeiro, há a questão da licenciatura dupla em Português e Inglês, por exemplo. Com o repertório proporcionado pela Educação Básica, não há como dar conta das duas em tão pouco tempo. Além disso, hoje se proliferam faculdades que não têm corpo docente adequado nem desenvolvem pesquisa e dão cursos baseados na gramática. O ideal é que a graduação ofereça a prática e o uso da língua, de várias maneiras, além de formação reflexiva e não receitas.
Como os professores recém-formados chegam à escola?
ANTONIETA: Eles se sentem perdidos, já que a própria instituição muitas vezes desvaloriza a disciplina. Alguns se perguntam por que estão ensinando aquilo. Eles não têm noção da capacidade de inclusão que o idioma tem.
O que é essencial numa boa aula?
ANTONIETA: A conversação. O único momento real de comunicação se dá com ordens: abram seus livros. Em sala, continua-se falando em português e isso acontece pela falta de naturalidade com o idioma. O medo de a turma não entender não é desculpa. Senão vira um círculo vicioso. É possível usar os dois idiomas, pelo menos, ou traduzir na primeira vez que empregar determinados termos.
Que outras habilidades e conhecimentos o professor deve ter?
ANTONIETA: Além de ser capaz de falar na língua que leciona em sala, ele precisa escrever de maneira simples e correta sintaticamente, ler um artigo e entender falantes nativos - que não devem ser encarados como modelo, nem em relação à pronúncia. Mesmo porque essa ideia está superada hoje pela falta de fronteiras proporcionada pelo avanço da tecnologia e por causa da expansão do inglês. Afinal, quem é o falante, nesse caso, uma vez que os não-nativos superam absolutamente os que o têm como primeira língua? O princípio é se comunicar de forma correta e compreensível.
O que a formação continuada pode oferecer ao docente da área?
ANTONIETA: Ele precisa estar preparado para se enxergar e atuar como um pesquisador da própria prática. A reflexão proporciona isso a ele. Um dos grandes problemas do professor é a solidão. Muitas vezes, ele não tem colegas com quem trocar experiências na escola. Por isso, é importante estar sempre alerta para oportunidades em centros de recursos e usar a internet para pesquisar e travar contato com o idioma.
Qual o currículo do programa de Educação continuada para professores de IngIês do qual a senhora participa?
ANTONIETA: No programa para formação gratuita de professores da PUC, em parceria com a Cultura Inglesa, os educadores primeiro têm aulas de aperfeiçoamento linguístico. Terminada essa etapa, eles fazem um curso de extensão chamado Reflexão Sobre a Ação, durante o qual gravam suas aulas e analisam o que funcionou ou não. Além de estudarem os aspectos didáticos (a organização do sistema fonológico do inglês, a relação com textos etc.), refletem sobre questões da prática em sala de aula. Depois, eles preparam unidades didáticas e testam esse material nas escolas em que trabalham porque a intenção é multiplicar a formação pelas escolas.
Como a rede pública encara o ensino de um segundo idioma?
ANTONIETA: Como uma das últimas preocupações. Não há meios para que ele avance porque não existe uma política nacional para a disciplina. Isso é resultado da exclusão da Língua Estrangeira do núcleo comum na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1961. Na época, ela passou a ser tratada como atividade. Depois, a LDB de 1996 menciona "uma Língua Estrangeira". A escolha é da escola. Independentemente disso, um decreto do governo, de 2005, estabeleceu a obrigatoriedade de a escola se oferecer o Espanhol, apesar de ele ser optativo para os alunos. Só que na prática não acontece nada. Mesmo porque ainda não existem professores suficientes para preencher essas vagas.
Que resultados os estudantes colheriam se as aulas de um segundo idioma fossem priorizadas?
ANTONIETA: Eles passariam a entender as diferenças e a conviver melhor com elas. Aprende-se isso por meio do contato com outras culturas. No aspecto social, temos as questões do acesso ao mercado de trabalho e da inclusão e da participação do sujeito no mundo. Hoje, quem não tem um nível de inglês que permita entrar nessa grande roda está excluído. Bom ou ruim, esse é um fato.