sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Colcha de retalhos

Faz parte de nossas Rodas de Histórias a marcante colcha de retalhos da época de nossos avós.

“Um espaço para troca de idéias que se contam, cada um de seu jeito,respeitando todos os estudantes que participam.Para ela girar precisamos da força de todos juntos! Desta vez, a participação foi da turma da CARTAGO” - Prof. Fabiana.

Todos participaram com muita empolgação, contaram belas histórias olhando para os olhos dos ouvintes e levaram livros para continuar lendo em casa.


Acreditamos que esse projeto seja um exercício de cidadania, direito
inalienável de todos.
Camila D Amico
Coord. Pedagógica

Troca entre educadores e desafios para o futuro



Durante a Jornada de Planejamento (jul/09), educadores do Colégio Graphein se reuniram com o objetivo de proporcionar a reflexão sobre as ações educativas e sociais ao longo do ano, por meio de palestras e debates.
O processo de formação profissional foi rico e diversificado e contou a participação de todo o corpo docente.
Preocupar-se com a formação e o desenvolvimento de seus profissionais, reflete o cuidado, a atenção e a dedicação que o colégio tem, não apenas com seus educadores, mas também com seu grupo de estudantes.

Confira alguns momentos!!

Camila D Amico
Coord. Pedagógica





Graphein faz parceria com CIESP


Na última terça-feira, 11, o Graphein recebeu o diploma de mais novo parceiro e associado do CIESP - Centro das Indústrias do Estado de São Paulo -, entidade civil sem fins lucrativos, fundado em 1928, que reúne empresas industriais e suas controladoras, e associações ligadas ao setor produtivo, bem como empresas que possuem por objeto atividades diretamente relacionadas aos interesses da Indústria.

A parceria com o CIESP é uma grande conquista do Colégio Graphein, pois ao integrar-se ao cadastro de Empresa Parceira Contribuinte do CIESP, o Graphein poderá participar de atividades comunitárias pela entidade e assim, ter acesso aos serviços existentes e disponíveis para o crescimento e divisão do conhecimento fornecido pelo Colégio Graphein.

Neste momento de grandes mudanças políticas, econômicas e sociais que nosso país enfrenta, é importante contar com a participação e apoio na condição de Empresa Parceira Contribuinte. Por meio desse convênio, os associados do CIESP Oeste contam com muitas vantagens e benefícios nas mensalidades de todos os cursos oferecidos pelo Colégio Graphein.

Para mais informações sobre a parceria e/ou cursos fornecidos pelo Colégio Graphein, entre em contato com a secretaria do colégio pelo telefone: (11) 3868-3850, ou pelo e-mail:
graphein@graphein.com.br.


Estamos com as portas abertas, para receber nossos parceiros e associados ao CIESP.


Equipe Graphein.




Entretenimento no colégio Graphein

Com o objetivo de despertar para a arte nossos estudantes do Nível I e Qualificação Profissional, programamos uma visita ao Teatro Brigadeiro, para assistirmos ao espetáculo " O Mágico de Oz".
O incrível musical conta a história de Dorothy, uma garotinha que mora em uma fazenda no Kansas, interior dos Estados Unidos, e um dia é levada com seu cãozinho Totó para uma terra mágica e distante, além do arco-íris: a terra de Oz. Em sua jornada pela estrada de Tijolos Amarelos, a personagem vive muitas aventuras e faz três novos amigos: o Espantalho, o Leão e o Homem Lata. Eles seguem juntos ao encontro do Mágico de Oz em busca da realização dos seus sonhos.

O passeio foi uma verdadeira euforia desde a entrada do ônibus. Quando começou a peça, os estudantes já estavam acomodados e, atentamente, observaram cada detalhe. Foi incrível olhar para eles e perceber a euforia e a alegria de cada um, cantando e participando deste lindo espetáculo. Ao final do musical nossos estudantes encontraram personagens da peça que atenderam a todos os pedidos da garotada.




Agradecemos pela parceria dos Pais, cooperando conosco para promover essa atividade cultural aos estudantes do Graphein.




Camila D Amico

Coord. Pedagógica.



Preocupado em fornecer ensino diferenciado e eficaz, o Colégio Graphein se adapta cada vez mais às necessidades de seus alunos

“Não há aluno que não consiga aprender, o que há é um aluno mal compreendido. Somos únicos e temos jeitos, e formas diferentes de ser, infinitas características que formam a nossa personalidade. Então, por que teríamos que aprender e compreender igual a todos? O Graphein ensina cada aluno conforme as suas necessidades, trabalhando a dificuldade de aprendizagem como uma forma especial de conhecer o mundo, e assim preparando-os para vencer com todo seu potencial por um percurso todo seu”.
O Colégio Graphein é uma escola que desenvolve uma proposta educativa, com programas específicos para crianças e adolescentes que procuram um olhar diferenciado quanto à sua identidade e potencial de aprendizagem. O trabalho feito pela equipe do Colégio Graphein consiste em acolher o aluno com suas características, ajudando-o a construir uma nova relação consigo próprio e com a sua aprendizagem acadêmica e de vida. Oferece cursos de Educação Infantil, Fundamental, Ensino Médio e Capacitação Profissional para Jovens. A proposta do colégio é desenvolvida a partir de Projetos Psicopedagógicos pautados nas expectativas e características individuais dos aprendentes, beneficiando crianças, adolescentes e jovens que apresentam necessidades especificas na aprendizagem.

“Um aprendente que apresenta dificuldades na escrita e leitura, esquiva-se desse tipo de tarefa, por estar focado em outros interesses. Assim, os educadores do Graphein através dos centros de interesses do aprendente, propõem atividades focadas no tema escolhido pelo aluno, para que seja utilizado como facilitador do processo ensino aprendizagem. O estudante, ao se sentir mais confiante com os resultados do centro de interesse explorado, passa a aceitar também algumas propostas de eixo temático sobre os personagens envolvidos, aceitando, por fim, outras atividades de leitura e escrita”. Situações como esta fazem das propostas de ensino do Graphein diferenciadas e eficazes, pois, ao se adaptar à realidade do aluno, nos tornamos mais próximos, fazendo o aprendente sentir-se confiante e aceitar o aprendizado da forma que ele se familiariza melhor.

O Graphein é um colégio regular, especializado no atendimento de estudantes que apresentam singularidades no processo de escolarização.

Pais e interessados em conhecer as propostas de ensino do Graphein podem agendar uma visita conosco, através do telefone: (11)3868-3850 ou do e-mail: graphein@graphein.com.br

Aguardamos com carinho a sua visita.

Equipe Graphein

Apesar de descartada a prorrogação de férias escolares, ministério da Educação e Saúde pede repouso para alunos gripados

Os ministérios da Educação e da Saúde descartaram nesta quinta-feira (23) a possibilidade de prorrogar as férias escolares dos estudantes das escolas públicas e particulares. Porém, será preciso que o Colégio Graphein, em parceria com os pais, fique atento aos casos de gripe, sendo de extrema importância que os alunos adoecidos continuem em repouso em casa, por precaução à gripe.
Até o momento, nenhum estudante do Colégio Graphein manifestou os sintomas da Gripe Influenza A (H1N1), mesmo sem nenhum caso é preciso que tenhamos cautela com a nova gripe, e tanto o colégio quanto os pais, tomem todos os cuidados possíveis preventivos para proteger nossas crianças dessa pandemia. Sabemos que a vacina contra o vírus causador da gripe, só estará disponível em setembro, até lá é preciso que tomemos juntos, todos os cuidados para evitar qualquer contato com o vírus.
Houve no Colégio durante o período de férias, seguindo a orientação da Secretaria da Saúde, a higienização em todos os locais (salas de aula, cozinha, quadra, banheiros e etc), por precaução as salas de aula serão mantidas sempre ventiladas. E, a diretoria do colégio em recomendação fornecida pelo ministério da Educação e Saúde, pede permanência dos alunos gripados em casa até que se recuperem.

Também é preciso que pais e alunos tomem os seguintes cuidados: higienize todos os locais da casa, deixando-os com ventilação constante; evitar locais fechados e aglomerações; lavar as mãos com frenquência, usando água e sabão; procurar não tocar olhos, nariz e boca.Caso algum estudante venha a manifestar os sintomas, deverá imediatamente ser afastado das aulas pelos pais e procurar orientações médicas. O ideal para recuperação deste vírus é de 10 dias de repouso em casa. Durante este período o estudante não será prejudicado pedagogicamente, ou seja, o Colégio se responsabilizará em fornecer o material para estudo no momento adequado.Se houver cuidado e prevenção adequada, passaremos ilesos por essa pandemia, o Graphein renovou seu compromisso com a saúde e bem estar dos alunos, porém para isso precisaremos também do apoio e colaboração dos pais.

Governo descarta prorrogação de férias escolares; recomendação é que alunos com gripe fiquem em casa

Da Redação
Em São Paulo


Os ministérios da Educação e da Saúde descartaram nesta quinta-feira (23) a possibilidade de prorrogar as férias escolares de estudantes da rede pública de ensino. A medida havia sido considerada pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, em reportagem divulgada hoje na Agência Brasil. O país já tem 29 mortes confirmadas causadas pela gripe suína, conhecida como gripe A (H1N1).

Caso estudantes e professores apresentem sintomas de gripe suína, os ministérios recomendam que seja procurada orientação médica. É recomendado também às pessoas com sintomas que evitem retornar às atividades escolares até que estejam completamente restabelecidas.

Segundo nota publicada nesta quinta-feira pelo Ministério da Educação, os ministérios da Saúde e da Educação, bem como as secretarias estaduais de saúde ainda estão em discussão sobre a eventual possibilidade de adiamento do início das aulas. Os ministérios ainda deverão decidir se irão adotar diretriz única sobre a decisão do prolongamento das férias, mas os Estados têm autonomia para decidir se mantêm o calendário ou não.

O Rio Grande do Sul já anunciou que não terá mudanças de calendário: as aulas irão voltar em 3 de agosto na rede estadual do RS.

Até as 16h30 desta quinta, segundo reportagem da Folha Online, os governos dos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro --que deveriam se reunir na próxima semana com o Ministério da Saúde para discutir o possível adiamento do retorno às aulas nas redes pública e particular-- ainda não haviam divulgado a decisão.

Na última terça-feira (21), a OMS (Organização Mundial da Saúde) havia anunciado que a suspensão das aulas seria uma das medidas que poderiam ser adotadas para diminuir a transmissão da doença.


Fonte: Uol Educação, Jul/2009 (http://educacao.uol.com.br).

Arraial do Graphein diverte alunos e familiares



Quando chega o mês de junho, todos já sabem: São João vem aí. É hora de preparar os chapéus de palha e as bandeirolas, convidar os compadres e comadres para dançar quadrilha, acender a fogueira e se esbaldar de tanto comer pipoca, cocada e pé-de-moleque.
E aqui no Colégio Graphein não seria diferente, a escola realizou no sábado, 06 de junho, uma divertida festa junina para seus alunos e familiares. Tivemos na programação da festa: música ao vivo, apresentação de capoeira, jogos, brincadeiras, barraquinhas e comidas típicas.

As atividades pedagógicas foram escolhidas para valorizar os ricos aspectos da nossa cultura popular. Desenvolvemos e combinamos as atividades da melhor maneira, para atender às diferentes faixas etárias.

O evento foi realizado pelos alunos da manhã, e no dia que antecedeu as férias de agosto, os estudantes da tarde participaram de um evento especial, promovido pelo Colégio Graphein – assim como organizou esta super atração para os alunos da manhã.

A festa junina foi um sucesso! De público e participação.






Novo Modelo Pedagógico do Colégio Graphein

O Colégio Graphein autorizado por Portaria DRECAP 3, vem funcionando com a Educação Infantil e os Ensinos Fundamental e Médio, voltados para um público alvo com dificuldades educacionais específicas e já vem trabalhando em caráter experimental com a formação profissional de seus alunos há seis anos.
Oferece para o segundo semestre de 2009, a Educação Profissional nos termos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação através de Qualificações Profissionais Básicas. Entre outras as de: Auxiliar de Laboratório, Informática, Gráfica, Marcenaria, Gastronomia, Mosaico, Arraiolo, Artesanato e Reciclagem. As Qualificações Profissionais são estruturadas sempre com a qualidade pedagógica necessária e a partir da procura do mercado de trabalho. Para tanto o Colégio Graphein conta com a parceria do CIESP-OESTE no planejamento de suas ações e na integração com o empresariado através da intermediação da mão de obra qualificada. Mesmo trabalhando o aluno poderá contar com o apoio da escola, através da Requalificação para o trabalho com cursos de aperfeiçoamento, especialização e atualização, no enfoque da educação continuada e permanente.
O Colégio Graphein através de seu currículo tentará propiciar a seus alunos uma identidade profissional, considerando sempre o perfil socioeconômico e educacional dos mesmos, bem como sua identificação pessoal com a área escolhida.
Poderão ser aproveitados estudos e experiências anteriores no todo ou em parte desde que diretamente relacionados com o currículo da respectiva Qualificação Profissional. Assim, caso o aluno já tenha alguns conhecimentos ou já tenha desenvolvido atividades na área, poderá ser matriculado em etapas posteriores do curso, mediante prévia avaliação. A escola está se modernizando. Passa a ter seu valor social, reafirmado através da Educação Profissional, transmitindo conforme preconiza a Lei de Diretrizes e Bases da Educação , novas competências e habilidades exigidas pelas mudanças no mundo do trabalho.
A inserção social requer: educação básica de qualidade, formação profissional e complementação de renda indispensáveis à realização da cidadania.. Por isso, os objetivos do Colégio Graphein são amplos. Oferece formação integral para o jovem, através dos ensinos fundamental e médio para prosseguimento de estudos no ensino superior, além do certificado de conclusão da qualificação profissional básica cursada.. Este conjunto incentiva a elevação da escolaridade, contribui para a inserção social e aumenta a probabilidade de inclusão e permanência no mercado de trabalho ou até mesmo da geração da própria renda, como já aconteceu com vários de nossos alunos. Assim a clientela do Colégio Graphein com suas possibilidades desenvolvidas através da formação acadêmica e profissional terá a sua frente um leque de novas oportunidades que muito contribuirão para sua satisfação pessoal.

Revista Nova Escola mostra as dificuldades no ensino da língua estrangeira no país

Professora Antonieta Celani, Coordenadora do Programa de Formação Contínua do Professor de Inglês da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, faz análise da metodologia adotada nas escolas e universidades para propagar o conhecimento de outros idiomas no Brasil
Não há uma receita no ensino de Língua Estrangeira
Pesquisadora brasileira alerta para a importância de refletir sobre a prática em sala para substituir definitivamente os "métodos milagreiros" Daniela Almeida A formação deficiente de professores em faculdades sem qualidade que se proliferam pelo país e a escassez de programas de Educação continuada bem organizados são apenas dois dos desafios enfrentados no ensino de Língua Estrangeira. Outra questão, somada a essas, torna o cenário ainda mais desafiador: a ausência de uma política clara - em nível nacional -, o que leva a disciplina a uma posição secundária dentro do currículo. Na avaliação da professora Antonieta Celani, fundadora, em 1970, do Programa de Estudos Pós-Graduados em Linguística Aplicada - o primeiro do gênero no Brasil - e atual coordenadora do Programa de Formação Contínua do Professor de Inglês da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, existe uma descrença geral no meio educacional em relação à área. Para ela, no entanto, a situação tende a se reverter com o fim da crença de muitos educadores na existência do que costumam chamar de "o melhor método". "Já baseamos as aulas em gramática e em tradução, por exemplo, mas hoje sabemos que cabe ao professor analisar a turma para atuar bem", afirma. Nesta entrevista, a pesquisadora explica por que acredita que a busca por receitas só mudará com a formação reflexiva - a capacitação que prepara cada docente para avaliar a realidade em que atua e aplicar princípios de ensino e aprendizagem que funcionem para o grupo de estudantes que tem em cada sala de aula.
O que mudou nas aulas de Língua Estrangeira no Brasil desde que o primeiro curso de pós-graduação na área foi criado, em 1970?
ANTONIETA CELANI: Antes, o foco estava no ensino de línguas em si. Hoje, o conceito de linguística aplicada, guarda-chuva do curso que ajudei a criar, é muito mais amplo. Naquele tempo, a preocupação era o que e como ensinar. Hoje há outras perguntas: para que crianças e jovens precisam do Inglês? Por que ele é necessário no currículo?
Por quais concepções de ensino da disciplina o país já passou?
ANTONIETA: Primeiro, tivemos aquela baseada em gramática e tradução. Depois, caminhamos para o método audiolingual, embasado na repetição oral e com orientação behaviorista. Daí em diante, apareceram iniciativas soltas: método funcional (conteúdo determinado por funções, como pedir desculpas e cumprimentar), método situacional (conteúdo pautado por eventos como "no aeroporto", "na loja" etc.). Todos, no fundo, se tratavam de audiolinguais disfarçados, já que a condução em sala também se dava pela repetição. Mais tarde, surgiu a abordagem comunicativa, por meio da qual não se pode usar a primeira língua, só a estrangeira. Essa foi a grande revolução do fim do século 19.
Não houve a influência do sociointeracionismo?
ANTONIETA: Sim, as ideias do psicólogo bielo-russo Lev Vygotsky (1896-1934) vieram paralelamente, focadas na questão do desenvolvimento e do ensino e da aprendizagem como um processo único. Nesse contexto, são usadas formas de mediação - pelo professor, pelo colega ou pelo próprio material didático - para levar o outro a aprender.
E atualmente, como estamos?
ANTONIETA: Hoje, atuamos em uma era que os especialistas chamam de pós-método. Falamos em princípios e em diferentes possibilidades de implementá-los. De certo modo, para a questão da formação docente, isso complica a situacão, já que é muito mais fácil pegar uma receita e aplicá-la. Agora, dependemos da análise do professor em relação ao que fazer diante da realidade em que estão inseridos seus alunos.
O que cabe a ele, afinal?
ANTONIETA: Ele precisa dominar o contexto por meio de princípios básicos de ensino e aprendizagem que independem de metodologia. Existem alguns nos quais o professor acredita e aos quais é fiel. Se ele aposta na mediação, por exemplo, não vai exigir que a garotada repita milhares de vezes uma palavra.
Não é possível falar, portanto, em um modelo que seja mais eficaz.
ANTONIETA: Exatamente. Não existe um método perfeito, até porque a eficácia depende do objetivo da pessoa ao aprender um idioma. A saída agora é entender por quê, para quê, como e o que ensinar - nessa exata ordem. A primeira resposta pode ser: porque a língua confere uma formação global ao indivíduo. Para quê? Até o 9º ano, ainda não há uma certeza. Então, a formação deve ser básica para permitir direcionamentos específicos posteriores. O como vai depender dos objetivos. Só então é possível definir os conteúdos a ensinar.
É importante que esses conteúdos estejam relacionados às práticas sociais de leitura e escrita?
ANTONIETA: Sim. Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de Língua Estrangeira, lançados em 1998, do qual sou coautora, recomendamos a ênfase em leitura e escrita, considerando as situações do contexto brasileiro. Fomos massacrados. Diziam que a proposta era elitista, pois excluía a possibilidade de acesso do estudante ao desenvolvimento das quatro habilidades - ler, falar, escrever e compreender. Mas como, sem preparo, o professor pode desenvolver a habilidade de fala com 50 crianças por classe em duas horas semanais? Agora, justamente as práticas de leitura e escrita aparecem como uma necessidade social.
Como levar esses dois conteúdos para a sala de aula?
ANTONIETA: Ligando aquilo que acontece em classe com objetos de uso da Língua Estrangeira que existem fora do ambiente escolar. Vale trabalhar com textos de jornal (disponíveis inclusive na internet), rótulos de produtos, a estampa de uma camiseta ou letras de música. Dessa forma, o professor encontra um link com os jovens.
Com o desenvolvimento de novas mídias e tecnologias, como a internet e a TV a cabo, mudam os conteúdos e a maneira de lecionar Inglês?
ANTONIETA: Com certeza. Existem, aliás, iniciativas muito interessantes nesse sentido, como a chamada You’ve Got Mail. Por meio desse programa, os professores promovem a troca de e-mails entre alunos brasileiros e de outros países. O computador é um recurso que deve ser usado para fazer tarefas que despertem o interesse dos estudantes. Usar essas novas tecnologias é outro meio de estabelecer um relação com a realidade.
Muitas escolas brasileiras ainda focam apenas a gramática e a decoreba. Como mudar isso?
ANTONIETA: É preciso valorizar o segundo idioma, entender qual a importância de aprendê-lo para a Educação do indivíduo - o que permite a ele entender o outro e as diferenças e estar inserido no contexto mundial atual. E também, é claro, dando formação inicial e continuada para os professores. Eles apenas repetem o que aprendem.
Quais os problemas da formação docente nessa área?
ANTONIETA: Primeiro, há a questão da licenciatura dupla em Português e Inglês, por exemplo. Com o repertório proporcionado pela Educação Básica, não há como dar conta das duas em tão pouco tempo. Além disso, hoje se proliferam faculdades que não têm corpo docente adequado nem desenvolvem pesquisa e dão cursos baseados na gramática. O ideal é que a graduação ofereça a prática e o uso da língua, de várias maneiras, além de formação reflexiva e não receitas.
Como os professores recém-formados chegam à escola?
ANTONIETA: Eles se sentem perdidos, já que a própria instituição muitas vezes desvaloriza a disciplina. Alguns se perguntam por que estão ensinando aquilo. Eles não têm noção da capacidade de inclusão que o idioma tem.
O que é essencial numa boa aula?
ANTONIETA: A conversação. O único momento real de comunicação se dá com ordens: abram seus livros. Em sala, continua-se falando em português e isso acontece pela falta de naturalidade com o idioma. O medo de a turma não entender não é desculpa. Senão vira um círculo vicioso. É possível usar os dois idiomas, pelo menos, ou traduzir na primeira vez que empregar determinados termos.
Que outras habilidades e conhecimentos o professor deve ter?
ANTONIETA: Além de ser capaz de falar na língua que leciona em sala, ele precisa escrever de maneira simples e correta sintaticamente, ler um artigo e entender falantes nativos - que não devem ser encarados como modelo, nem em relação à pronúncia. Mesmo porque essa ideia está superada hoje pela falta de fronteiras proporcionada pelo avanço da tecnologia e por causa da expansão do inglês. Afinal, quem é o falante, nesse caso, uma vez que os não-nativos superam absolutamente os que o têm como primeira língua? O princípio é se comunicar de forma correta e compreensível.
O que a formação continuada pode oferecer ao docente da área?
ANTONIETA: Ele precisa estar preparado para se enxergar e atuar como um pesquisador da própria prática. A reflexão proporciona isso a ele. Um dos grandes problemas do professor é a solidão. Muitas vezes, ele não tem colegas com quem trocar experiências na escola. Por isso, é importante estar sempre alerta para oportunidades em centros de recursos e usar a internet para pesquisar e travar contato com o idioma.
Qual o currículo do programa de Educação continuada para professores de IngIês do qual a senhora participa?
ANTONIETA: No programa para formação gratuita de professores da PUC, em parceria com a Cultura Inglesa, os educadores primeiro têm aulas de aperfeiçoamento linguístico. Terminada essa etapa, eles fazem um curso de extensão chamado Reflexão Sobre a Ação, durante o qual gravam suas aulas e analisam o que funcionou ou não. Além de estudarem os aspectos didáticos (a organização do sistema fonológico do inglês, a relação com textos etc.), refletem sobre questões da prática em sala de aula. Depois, eles preparam unidades didáticas e testam esse material nas escolas em que trabalham porque a intenção é multiplicar a formação pelas escolas.
Como a rede pública encara o ensino de um segundo idioma?
ANTONIETA: Como uma das últimas preocupações. Não há meios para que ele avance porque não existe uma política nacional para a disciplina. Isso é resultado da exclusão da Língua Estrangeira do núcleo comum na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1961. Na época, ela passou a ser tratada como atividade. Depois, a LDB de 1996 menciona "uma Língua Estrangeira". A escolha é da escola. Independentemente disso, um decreto do governo, de 2005, estabeleceu a obrigatoriedade de a escola se oferecer o Espanhol, apesar de ele ser optativo para os alunos. Só que na prática não acontece nada. Mesmo porque ainda não existem professores suficientes para preencher essas vagas.
Que resultados os estudantes colheriam se as aulas de um segundo idioma fossem priorizadas?
ANTONIETA: Eles passariam a entender as diferenças e a conviver melhor com elas. Aprende-se isso por meio do contato com outras culturas. No aspecto social, temos as questões do acesso ao mercado de trabalho e da inclusão e da participação do sujeito no mundo. Hoje, quem não tem um nível de inglês que permita entrar nessa grande roda está excluído. Bom ou ruim, esse é um fato.

Festa de sábado anima participantes e alunos


O evento realizado neste sábado, 16 de maio, no Colégio Graphein, foi uma grande animação para todos os participantes. Os alunos concorreram a prêmios e se divertiram com a programação composta por diversas brincadeiras e gincanas. A festa contou também com o circuito de oficinas – dentre elas: Oficina de música, de marcenaria, dobradura, de adestramento e veterinária. A presença do Grupo Teatral, Troupe Drao, alegrou os nossos estudantes e conduziu a Gincana Cultural, que foi vencida pela equipe do: Victor Miguel, do Vinícius, do pai do Vinícius, da Marilha e do Roberto, que era um dos integrantes do Grupo Teatral.
A Exposição de Animais – que foi a principal atração do evento – teve um enorme sucesso entre os participantes da festa. A adestradora, Priscila, promoveu empolgantes exibições de comando com a sua esperta cachorra Golda. Quem também chamou a atenção, foi a veterinária Zé, que deu informações importantes sobre os cuidados que devem ser tomados com os animais de estimação. Esta atração, realizada pela Equipe do Colégio Graphein, teve o intuito de apresentar aos nossos alunos, as diversidades encontradas nos modos de vida dos animais.
No final da programação foram distribuídos brindes para todos os convidados e alunos.
Este agradável evento contou com o patrocínio das canetas BIC.

A direção escolar agradece e parabeniza a aplicada participação de todos os funcionários da Escola e da comunidade para que tais ações fossem realizadas com êxito.

Parabéns aos nossos alunos pela participação ativa e criativa nesse evento!

Manhã de autógrafo no Colégio Graphein


O jornalista Marcelo Duarte é destaque no evento que o Colégio Graphein, promove para divertir e instruir os jovens estudantes da escola no mês de maio. Ele se apresentará no dia 15 de maio, às 08h30, no auditório do Colégio, expondo as particularidades de suas principais obras: A Arca dos Bichos e O Guia dos Curiosos; além de contar um pouco – num clima totalmente informal e divertido – a trajetória da sua carreira profissional. Marcelo Duarte, jornalista desde 1984, já publicou 20 livros; apresenta o programa Loucos por Futebol na ESPN Brasil e tem dois programas na Rádio Bandeirantes, de São Paulo. Escreve todas as semanas no Jornal da Tarde.

Estas atividades promovidas pela Equipe do Colégio Graphein para seus alunos têm o objetivo de aguçar a percepção cognoscível dos jovens, propiciando o desenvolvimento e o potencial dos estudantes de forma singular.

Exposição de Animais no Colégio Graphein

O Colégio Graphein, referência nacional no âmbito educacional – especializado no desenvolvimento das singularidades comportamentais e psicológicas de crianças e adolescentes que necessitam de um olhar diferenciado quanto à sua identidade e seu potencial de aprendizagem – realizará no dia 16 de maio, das 09h00 às 12h00, uma super programação para seus alunos e familiares. Entre as atividades promovidas pela Equipe Graphein, a principal atração do evento será a realização da Exposição de Animais de estimação dos alunos do Colégio Graphein – além desta apresentação – o evento trará também: adestradores e veterinários dedicados a informar e dar orientações sobre o seu animal de estimação, oficinas de arte, grupo teatral, estórias e muita alegria e diversão para todos os convidados. O intuito deste acontecimento especial é proporcionar para os alunos do Colégio Graphein um convívio extra-escolar saudável e satisfatório; oferecendo para o nosso visitante muitas opções de entretenimento e lazer.
Estão todos convidados para esta grande festa!

Curso Introdutório de Psicomotricidade Relacional

O Colégio Graphein promove nos dias 8 e 9 de maio um curso, Ministrado pelo Diretor Geral do Centro Internacional de Análise Relacional, José Leopoldo Viera, sobre Psicomotricidade Relacional.
O objetivo é ampliar o conhecimento dos profissionais das áreas de Educação e Saúde sobre a Psicomotricidade Relacional como ferramenta de apoio para a família, escola e sociedade ligadas a: comportamento, socialização e dificuldade de aprendizagem.
A Psicomotricidade contribui de maneira expressiva para a formação e estruturação do esquema corporal e tem como meta principal incentivar a prática do movimento em todas as etapas da vida de uma criança. O trabalho da educação psicomotora com as crianças deve prever a formação de base indispensável em seu desenvolvimento motor, afetivo e psicológico. A abordagem da Psicomotricidade irá permitir a compreensão da forma com a criança toma consciência do seu corpo e das possibilidades de se expressar por meio do mesmo, localizando-se no tempo e no espaço.

Para maiores informações e inscrições entre em contato com o Colégio Graphein pelo Telefone: 3868-3850 ou pelo e-mail:
divulgacao@graphein.com.br

Confira agora as palavras de uma aluna que realizou o curso de Psicomotricidade:

O curso introdutório de psicomotricidade relacional foi muito rico.Para quem não conhece o assunto, este estudo foca a relação mente ecorpo, que passa pela ação motora e pela ação psí­quica,possibilitando o despertar da consciência corporal através dosmovimentos, sentimentos e do encontro consigo mesmo e com o outro.O Leopoldo (que ministrou o curso) conseguiu envolver a todos com oassunto. Na noite de sexta ele nos deu uma introdução (teoria, maisfotos, vídeos, relatos) mostrando a seriedade deste trabalho e oquanto pode ser útil sua abordagem não só com crianças, mas compessoas de qualquer idade. Fiquei surpresa ao ouvir as histórias queele nos contou, sobre crianças que após o contato com apsicomotricidade relacional nunca mais foram as mesmas, melhorandopositivamente.No sábado, as pessoas que fizeram o curso tiveram a oportunidade devivenciar na prática este trabalho, como se nós fossemos as criançasque ele nos mostrou na noite anterior. Por meio de diferentesdinâmicas, participantes que possuíam, por exemplo, limitações desaúde, esqueceram por algumas horas a possibilidade de sentir dor e seentregaram de tal forma à atividade, que depois nem conseguiamexplicar com palavras o que havia acontecido. Outros se emocionaram aoentrar em contato com sua criança anterior e muitos relataram que suaprática educacional não será mais a mesma depois do curso.Meu relato pessoal não foi diferente, eu me emocionei, brinquei comocriança, além de sair do trabalho mais motivada para lidar com aspessoas ao meu redor de uma maneira ainda mais humana. Eu e muitaspessoas ficamos interessadas em continuar este estudo.Segundo o próprio Leopoldo, esta foi uma oportunidade de nós,profissionais, cuidarmos de nós - entrar em contato com o nosso serpara depois expandir nossa visão ao entrar em contato com o outro.